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Márquez domina Sprint molhada em Sachsenring

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No último sábado (12 de julho de 2025), Marc Márquez, da Ducati, protagonizou uma das corridas Sprint mais emocionantes da temporada no Grande Prêmio da Alemanha em Sachsenring. Mesmo com um erro na largada e condições de pista molhada, Márquez recuperou-se de forma espetacular para ficar com a vitória — marcando seu 10º triunfo em Sprints na temporada, um recorde absoluto (Reuters).

O que aconteceu na largada

  • Márquez largou na pole (sua sétima da temporada), mas cometeu um erro na saída da curva 1, saindo da pista e caindo para a 4ª posição. Enquanto isso, Marco Bezzecchi assumiu a liderança em uma pista húmeda (Reuters).

A recuperação

  • Após o erro, Márquez começou uma recuperação incrível: ultrapassou Fabio Di Giannantonio, passou Fabio Quartararo com ritmo forte, baixou o tempo e alcançou Bezzecchi no final da corrida (Reuters).

A ultrapassagem decisiva

  • No último giro, Márquez usou o vácuo (slipstream) para surpreender Bezzecchi na reta principal e garantir a vitória (Reuters).

Resultado final da Sprint

POSPilotoEquipeDiff
1M MÁRQUEZDucati15 voltas
2M BEZZECCHIAprilia+ 0.938
3F QUARTARAROYamaha+ 4.361
4F DI GIANNANTONIOVR46 Ducati+ 4.683
5J MILLERPramac Yamaha+ 9.405
6B BINDERKTM+ 11.720
7J ZARCOLCR Honda+ 12.090
8A MÁRQUEZGresini Ducati+ 12.347
9P ACOSTAKTM+ 17.236
10F ALDEGUERGresini Ducati+ 18.728
11M OLIVEIRAPramac Yamaha+ 19.486
12F BAGNAIADucati+ 20.339
13R FERNÁNDEZTrackhouse Aprilia+ 21.978
14J MIRHonda+ 23.077
15A RINSYamaha+ 23.575
16L MARINIHonda+ 29.220
17A OGURATrackhouse Aprilia+ 31.433
18L SAVADORIAprilia+ 50.698
19F MORBIDELLIVR46 DucatiAbandonou
20M VIÑALESTech3 KTMNão Largou

    Impacto na disputa pelo título

    • Com a vitória, Márquez ampliou sua vantagem no campeonato para 78 pontos sobre o irmão Álex Márquez, que terminou em 8º lugar na Sprint (Reuters).

    Bastidores e emoção

    • A prova contou também com a queda do piloto Franco Morbidelli, que sofreu uma forte contusão na clavícula após uma saída de pista na 4ª volta (Reuters).
    • Márquez comentou sobre o início difícil, afirmou que “depois entrei no ritmo” e destacou a importância de adaptar a estratégia de freios na chuva .

    🧩 Destaques que você não pode perder:

    • Estratégia em condições adversas: Márquez mostrou sua experiência no molhado — paciência, frenagem precisa e timing foram vitais.
    • Domínio em Sprints: décima vitória só em 2025, reforçando sua hegemonia e a força da Ducati.
    • Busca pelo 7º título? A grande vantagem na classificação abre caminho para mais conquistas nesta temporada.

    O que podemos esperar:

    • Se a chuva continuar, Márquez já sinalizou que terá atenção redobrada na frenagem.
    • No entanto, esse resultado reforça que sua forma e estratégia estão no auge, especialmente em corridas curtas – o que pressagia mais emoção na corrida principal de domingo.

    Essa vitória épica em Sachsenring mostra mais uma vez que Marc Márquez não só é um mestre na recuperação, mas também um estrategista nato — e o Maniamoto está aqui para trazer todos os detalhes dessa saga. 😉

    Por Jeison Marques

    Sachsenring: Grande Prêmio da Alemanha

    O GP da Alemanha de MotoGP, realizado no tradicional circuito de Sachsenring, é uma das etapas mais emblemáticas do calendário da motovelocidade. Com seu traçado único, desafiador e altamente técnico, o circuito alemão se consolidou como um dos favoritos dos fãs — e como o terreno sagrado de um nome lendário: Marc Márquez.

    Características do Circuito de Sachsenring

    Localizado próximo à cidade de Hohenstein-Ernstthal, na Saxônia, o Sachsenring é um dos circuitos mais curtos e peculiares do campeonato mundial. Confira algumas de suas principais características:

    • Extensão: 3,671 km
    • Número de curvas: 13 no total
      • Curvas à esquerda: 10
      • Curvas à direita: 3
    • Reta mais longa: 700 metros
    • Sentido: anti-horário
    • Capacidade aproximada: 100 mil espectadores
    • Primeiro GP realizado: 1998 (como parte do Mundial de MotoGP moderno)

    Esse predomínio de curvas à esquerda favorece pilotos que se adaptam bem ao uso contínuo do lado esquerdo do pneu, além de exigir uma grande resistência física, principalmente no ombro direito dos pilotos. As sequências rápidas e técnicas exigem pilotagem fluida, controle de tração milimétrico e confiança nas frenagens.

    Breve História e Curiosidades

    A história de Sachsenring remonta à década de 1920, quando corridas de rua eram realizadas nas estradas públicas da região. Em 1996, a versão moderna do circuito foi construída e dois anos depois passou a integrar o calendário da MotoGP.

    Algumas curiosidades:

    • É o circuito mais curto da temporada da MotoGP.
    • O traçado moderno foi criado com foco em segurança, substituindo a antiga pista urbana.
    • Devido à sua curta extensão, as corridas costumam ter mais voltas — por exemplo, 30 voltas na categoria principal.

    Marc Márquez: O Rei de Sachsenring

    Se há um piloto que pode ser chamado de rei de Sachsenring, esse piloto é Marc Márquez. O espanhol dominou o circuito de forma quase sobrenatural entre 2010 e 2021, somando 11 vitórias consecutivas — sete delas na categoria MotoGP (de 2013 a 2019 e novamente em 2021), além de triunfos na 125cc e Moto2.

    Mesmo após sua grave lesão no braço direito em 2020, Márquez retornou à pista alemã em 2021 e protagonizou um dos momentos mais emocionantes da sua carreira: uma vitória de recuperação, no braço da garra, silenciando dúvidas e reafirmando sua força psicológica e talento inigualável neste circuito.

    LIQUI MOLY MOTORRAD GRAND PRIX DEUTSCHLAND. FOTO: Valenti Enrich

    Últimos 5 Vencedores do GP da Alemanha em Sachsenring (MotoGP)

    AnoVencedorEquipe
    2024Francesco BagnaiaDucati Lenovo Team
    2023Jorge MartínPrima Pramac Racing
    2022Fabio QuartararoMonster Energy Yamaha
    2021Marc MárquezRepsol Honda Team
    2019Marc MárquezRepsol Honda Team

    Nota: O GP da Alemanha não foi realizado em 2020 devido à pandemia de COVID-19.

    O Futuro em Sachsenring

    Com o retorno da competitividade de Marc Márquez agora na Ducati e a ascensão de talentos como Jorge Martín, Pedro Acosta e a solidez de Bagnaia, Sachsenring se mantém como um campo de batalha de alto nível. E os fãs se perguntam: será que o “formigueiro alemão” (como alguns apelidaram o circuito devido à sua complexidade e curvas incessantes) verá mais um capítulo da lenda Márquez?


    Sachsenring é mais do que uma pista — é um ritual de superação e técnica extrema. E enquanto houver pilotos como Marc Márquez, sempre haverá espaço para novos capítulos épicos na história da MotoGP.


    Por Jeison Marques

    Marc Márquez: A Fênix da Motovelocidade — Do Começo Brilhante à Renascença com a Ducati

    Marc Márquez não é apenas um piloto. Ele é um fenômeno, um guerreiro, e talvez a figura mais eletrizante do MotoGP na última década. Seu estilo agressivo, ousadia nas curvas e resistência mental o tornaram uma lenda viva. Hoje, aos 32 anos, Márquez vive uma nova fase brilhante, vestindo vermelho com a Ducati — e, como uma fênix, renasceu mais forte após quase ser abatido por uma das lesões mais graves de sua carreira.

    O Início de Uma Lenda

    Nascido em Cervera, Espanha, em 17 de fevereiro de 1993, Márquez começou a pilotar ainda criança. Aos 15 anos já competia no Mundial de Motovelocidade, e em 2010 conquistou seu primeiro título mundial na categoria 125cc. Em 2012, brilhou na Moto2 com um estilo técnico e agressivo, garantindo o campeonato com ultrapassagens memoráveis e controle absoluto da moto.

    Mas foi em 2013 que o mundo realmente conheceu o “Formiga Atômica”: logo em sua estreia na MotoGP pela Repsol Honda, Márquez fez história ao se tornar o piloto mais jovem a vencer um GP na categoria principal (Austin, 20 anos e 63 dias), e ao fim do ano, também o mais jovem campeão da MotoGP.

    Recordes Que Pareciam Impossíveis

    Ao longo da década, Márquez acumulou feitos impressionantes:

    • 8 títulos mundiais, sendo 6 na MotoGP (2013, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019);
    • Mais jovem campeão da história da MotoGP;
    • Maior número de poles consecutivas (13 em 2014);
    • Recorde de pontos em uma temporada: 420 pontos em 2019;
    • Conquistou o título de 2019 vencendo 12 corridas e ficando fora do pódio apenas uma vez.

    Marc sempre foi conhecido por forçar os limites da física, salvando quedas “impossíveis”, inclinando-se em ângulos que pareciam desafiar a gravidade. Mas, como todo piloto ousado, o preço cobrado pela coragem foi alto.

    A Queda Que Mudou Tudo

    Em 2020, durante a abertura da temporada em Jerez, Márquez sofreu um acidente brutal ao ser lançado da moto. A fratura no braço direito exigiu várias cirurgias. E, como se não bastasse, ele forçou o retorno apenas dias depois — um erro que piorou a lesão. A recuperação foi longa, dolorosa e mentalmente exaustiva. Muitos acreditavam que aquela era a queda que encerraria sua era dominante.

    Nos anos seguintes, Márquez lutou contra recaídas físicas, perda de confiança e resultados medianos — algo incomum para um piloto acostumado a vencer.

    A Decisão Difícil: Deixar a Honda

    Após mais de uma década com a Honda, onde construiu sua identidade e seu império, Márquez tomou uma decisão histórica: sair da equipe japonesa no fim de 2023. O relacionamento com a Honda estava desgastado, principalmente pela falta de evolução competitiva da moto. Márquez precisava de uma máquina à altura de seu talento.

    O destino? A Gresini Racing, equipe satélite da Ducati, onde se reencontrou com a performance — e com a alegria de pilotar.

    A Renascença Vermelha

    Com a Ducati, Márquez rapidamente se adaptou ao estilo da Desmosedici. A moto era mais estável, potente nas retas e permitia que ele voltasse ao seu estilo agressivo — mas agora com mais inteligência e maturidade tática.

    Em 2024 e início de 2025, vimos um Marc Márquez revigorado: agressivo como sempre, mas mais estratégico. Com vitórias e pódios consistentes, ele mostrou que ainda está entre os grandes, disputando título de igual para igual com os talentos da nova geração.

    Curiosidades do “Formiga Atômica”

    • Número 93: referência ao ano de seu nascimento.
    • É o primeiro piloto a vencer títulos na MotoGP com a mesma equipe em seis temporadas não consecutivas.
    • Treina motocross, mountain bike e dirt track para aprimorar reflexos e controle da moto.
    • É irmão do também piloto Álex Márquez, com quem agora divide garagem na Gresini.
    • Já salvou quedas com o cotovelo e até com o ombro — movimentos que viralizaram nas redes sociais.
    • Venceu no ano de estreia da categoria principal

    O Legado em Construção

    Marc Márquez não está apenas correndo. Ele está escrevendo uma segunda parte de sua lenda. Sua volta por cima inspira tanto novatos quanto veteranos. Prova que talento sem trabalho não é nada — e que mesmo os maiores campeões precisam aprender a recomeçar.

    Se antes Márquez era o garoto prodígio da motovelocidade, hoje é o símbolo da resiliência. E com a Ducati ao seu lado, o mundo da MotoGP sabe: o Formiga Atômica está mais rápido — e faminto — do que nunca.


    Por Jeison Marques

    MotoGP de Volta ao Brasil em 2026: Goiânia Será o Palco da Emoção!

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    Depois de mais de duas décadas de espera, o MotoGP finalmente voltará a acelerar em solo brasileiro! A Dorna Sports, organizadora do campeonato mundial, confirmou que o Grande Prêmio do Brasil retornará ao calendário oficial em 2026, e o local escolhido é o tradicional Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO). A expectativa é enorme, tanto pela nostalgia quanto pela possibilidade de termos um piloto brasileiro na elite do motociclismo mundial.

    🏁 Um Retorno Histórico

    O Brasil já teve o privilégio de sediar etapas do Mundial de Motovelocidade em três momentos distintos:

    • Goiânia (Autódromo Internacional Ayrton Senna)Sediou o GP do Brasil em 1987, 1988 e 1989, ainda nos primórdios da popularização do esporte no país. O traçado desafiador e o calor do cerrado marcaram época, o ultimo vencedor do circuito foi Kevin Schwantz em 89.
    • São Paulo (Autódromo de Interlagos) – Recebeu a primeira corrida oficial no Brasil, também em 1992.
    • Rio de Janeiro (Autódromo de Jacarepaguá) – Foi o palco principal nos anos 90 e início dos 2000, de 1995 a 2004, com corridas que marcaram toda uma geração.

    🥇 Vencedores Memoráveis no Brasil

    Entre os vencedores que marcaram presença no Brasil, destacam-se:

    • Wayne Gardner, que venceu em Goiânia em 1987, na categoria 500cc.
    • Mick Doohan – Dominou os anos 90 com vitórias no Rio de Janeiro.
    • Valentino Rossi – Triunfou nas categorias menores e na principal, cativando a torcida brasileira.
    • Makoto Tamada – Ganhou o último GP do Brasil, em 2004.

    O retorno a Goiânia em Março de 2026 (rumores não oficiais dizem que será 20 a 22/03) será também uma volta às origens, com a cidade recuperando o protagonismo que teve nos anos 80.


    🇧🇷 Um Brasileiro na MotoGP?

    Mais do que uma simples etapa no país, há grande expectativa da torcida por um representante brasileiro no grid da MotoGP em breve. O nome mais cotado é o do jovem Diogo Moreira, que vem se destacando na temporada 2025 da Moto2 e briga diretamente pelo título.

    Caso o título se concretize ou ele mantenha o alto desempenho, é bem possível que em 2026 – ou no mais tardar em 2027 – tenhamos Diogo Moreira estreando na categoria principal, justamente quando o MotoGP estiver correndo no Brasil. Seria o cenário ideal: um piloto brasileiro disputando em casa diante de uma torcida sedenta por ídolos nacionais.


    🏟️ Goiânia no Centro das Atenções

    O Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, volta ao calendário internacional com a responsabilidade de sediar o retorno do MotoGP ao Brasil. Com obras de modernização previstas, o circuito promete oferecer segurança, competitividade e ótima estrutura para pilotos e fãs.

    Características do Circuito:

    • Traçado técnico, com curvas de alta e baixa velocidade.
    • Retas que favorecem ultrapassagens emocionantes.
    • Histórico comprovado no motociclismo de alto nível.

    🎉 O Que Esperar do GP do Brasil em 2026?

    • Emoção garantida com as principais estrelas da motovelocidade mundial.
    • O retorno da cultura do motociclismo de elite ao país.
    • Um evento que pode ser histórico com a presença de um piloto brasileiro no grid.
    • Um estímulo enorme para o crescimento da base do esporte no Brasil.

    A contagem regressiva já começou. O MotoGP está voltando ao Brasil, e o país inteiro estará de olho em Goiânia a belíssima capital de Goiás, e sua forte estrutura hoteleira, povo hospitaleiro e a conhecida vida noturna goiana com varias opções e que irá comportar agora o evento nos próximos anos no pais, Prepare sua moto, sua voz e sua paixão, porque em 2026, o ronco dos motores vai ecoar mais alto do que nunca por aqui!


    📍 Acompanhe tudo sobre o retorno do MotoGP ao Brasil aqui no Maniamoto. Análises, bastidores, curiosidades e, claro, a torcida por Diogo Moreira e pelo sucesso dessa nova era do motociclismo brasileiro.


    Por Jeison Fonseca

    Polêmica de Jorge Martín e a Quebra de Contrato com a Aprilia: Uma Batalha Judicial à Vista?

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    Nos bastidores da MotoGP, uma nova controvérsia envolvendo Jorge Martín, piloto da Ducati Pramac, e a Aprilia tem ganhado força e gerado discussões acaloradas entre equipes, empresários e fãs de motovelocidade.

    O que parecia ser uma negociação para fortalecer a posição do piloto no grid de 2026, acabou se transformando em uma guerra jurídica, com a Aprilia ameaçando levar o caso a tribunais superiores, após tentativas de Martín de quebrar seu contrato com a equipe italiana.

    A Tensão com a Aprilia

    A situação de Martín com a Aprilia começou a se desenrolar após uma série de movimentações por parte de seu empresário, Alberto Valero. Segundo fontes próximas à negociação, Valero estaria pressionando para que Martín se livrasse de sua relação contratual com a Aprilia, alegando a cláusula de “performance da moto” como justificativa para a quebra de contrato. A ideia seria argumentar que o desempenho da moto não está condizente com as expectativas que o piloto e seu time têm para o futuro. Porém, a Aprilia não vê dessa forma.

    Aprilia atualmente é o unico fabricante que ainda briga com a poderosa Ducati, é bem claro que é o segundo fabricante em performance do grid. melhor que gigante como Honda a equipe que Martin está tentando migrar ou mesmo Yamaha.

    Em uma postura firme, a Aprilia, ciente do valor de sua moto no mercado e da competitividade que o piloto poderia alcançar ao lado de sua equipe, ameaçou ir a tribunais superiores caso a tentativa de quebra contratual seguisse adiante.

    A escuderia teria uma cláusula de multa por quebra de contrato, que Jorge Martín e Valero parecem tentar contornar. Mas a situação não é simples. A performance de uma moto, por mais que seja um fator importante para o desempenho de um piloto, dificilmente seria aceita por um tribunal como motivo válido para anular um contrato, principalmente pelo fato que Martin não andou na moto devido lesões e especialmente se, em um primeiro momento, as condições do contrato foram aceitas por ambas as partes.

    O Passado de Controvérsias de Martín

    Vale lembrar que a situação de Martín com a Aprilia não é a primeira polêmica envolvendo quebras contratuais em sua carreira. Em 2020, o piloto teve uma saída conturbada da KTM, uma vez que foi liberado de seu contrato com a equipe austríaca para correr na Ducati, o que gerou desconfortos tanto na KTM quanto entre os fãs de motovelocidade que acompanhavam a situação de perto.

    O histórico de Martín em buscar alternativas de equipes que ofereçam melhores oportunidades é conhecido, mas sua forma de lidar com as saídas de contratos ainda gera críticas no paddock da MotoGP.

    Rivola e Alberto Valera

    Esse padrão de decisões questionáveis levanta uma pergunta crucial: será que os tribunais podem enxergar a atual tentativa de Martín de quebrar seu contrato com a Aprilia como um ato de litigância de má-fé? Isso poderia resultar não apenas em uma multa pesada, mas também em danos à sua reputação no meio esportivo. Pilotos, como Martín, são profissionais de altíssimo nível, mas suas movimentações fora das pistas também têm grande impacto em suas carreiras.

    Planos Frustrados na Ducati

    Lembrando que Valera dava como certa e até anunciava na imprensa a contratação de Martin pela Ducati de fabrica para essa temporada, mas a oferta mais vantajosa financeiramente para levar um octacampeão como Marc frustrou os planos de Alberto e Martin.

    Marc ponderou que estar em uma equipe competitiva lhe traria mais retornos financeiros com patrocínios mesmo que o salario fosse menor e a aposta de Marc se fez certeira.

    A Proposta da Honda

    Para complicar ainda mais a situação, existe uma proposta da Honda para contratar Jorge Martín, com vistas à temporada de 2026. No entanto, a gigante japonesa deixou claro que só avançará nas negociações se Martín estiver completamente livre de contrato. Isso significa que, se o piloto conseguir romper com a Aprilia, a Honda poderá ser seu destino para o futuro.

    Mas até lá, a Aprilia pode dificultar esse processo de libertação de contrato, utilizando-se da cláusula de penalização por rescisão antecipada. O comportamento da Honda também chama atenção, já que, apesar do interesse, a escuderia tem sido cautelosa ao tratar com pilotos que ainda estão vinculados a outras equipes, especialmente após polêmicas de negociações e quebra de contratos anteriores.

    A Dúvida Judicial: Qual o Caminho?

    Com a pressão aumentando de ambos os lados, a questão parece caminhar para um embate judicial. Se a disputa for levada para os tribunais, o foco será a interpretação das cláusulas do contrato de Jorge Martín com a Aprilia, em especial a cláusula de performance da moto. Além disso, a dúvida sobre a boa-fé do piloto e de seu empresário também estará no centro da discussão. Isso pode ter repercussões para o futuro de Martín, seja com a Aprilia, com a Honda, ou até com outras equipes.

    Além disso, um cenário judicial desfavorável poderia afetar não só o futuro imediato de Martín, mas também sua imagem perante outras escuderias, que poderiam passar a vê-lo como um piloto mais suscetível a quebras de contrato e disputas legais.

    Aguardemos os próximos capítulos dessa história. O que é certo, no entanto, é que a situação de Jorge Martín com a Aprilia promete ser uma das mais comentadas na MotoGP nos próximos meses. E, caso a Honda se concretize como seu próximo destino, o impacto será enorme – tanto para o piloto quanto para o futuro da competição.

    Por Jeison Marques


    Fontes:

    Holeshot no MotoGP: A Chave para uma Largada Perfeita

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    No MotoGP, cada décimo de segundo conta — e conquistar a liderança já na primeira curva pode definir o rumo de toda a corrida. É aí que entra em cena o Holeshot Device, um mecanismo que tem revolucionado as largadas das equipes de ponta, reduzindo drasticamente a tendência de “empinar” a dianteira e permitindo uma aceleração mais agressiva e controlada logo nos metros iniciais.


    🏁 Do barro para o asfalto: a origem no Motocross

    Muito antes de chegar ao MotoGP, o holeshot device já era um equipamento comum no motocross, especialmente em provas norte-americanas e europeias. O termo “holeshot” no motocross refere-se ao piloto que chega primeiro à primeira curva após a largada — uma vantagem tática considerável, já que as pistas estreitas e cheias de obstáculos dificultam ultrapassagens.

    O dispositivo começou a ser utilizado no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, mas seu conceito remonta ainda à década de 1970. O piloto norte-americano Arlo Englund é frequentemente creditado como o inventor do sistema, que consistia basicamente em travar a suspensão dianteira em uma posição comprimida antes da largada, para evitar que a roda dianteira saísse do chão ao acelerar em marchas curtas e com muito torque.

    No motocross, o holeshot device é geralmente um pino ou trava mecânica instalado na bengala da suspensão dianteira, que é acionado quando o piloto comprime a suspensão manualmente no grid.

    Ao largar, o centro de gravidade mais baixo mantém a moto estável, e a trava é liberada automaticamente no primeiro impacto com o solo, permitindo que a suspensão volte a operar normalmente.

    Com o passar dos anos, o dispositivo se tornou padrão em competições de motocross profissional, sendo usado por praticamente todas as equipes de fábrica e também em categorias amadoras.


    🔧 Adaptação ao MotoGP: inovação Ducati

    Inspirada nesse conceito simples, mas eficaz, a Ducati Corse foi a primeira equipe a adaptar o holeshot device ao universo do MotoGP, por volta de 2018. A aplicação no asfalto exigiu uma engenharia mais sofisticada, considerando as exigências aerodinâmicas e a enorme aceleração das motos de 1000cc.

    Foi a Ducati Corse quem o adaptou ao regulamento do MotoGP em 2018/2019, sob a coordenação do engenheiro Corrado Cecchinelli. Desde então, o dispositivo passou a fazer parte do arsenal tecnológico de todos os fabricantes – Ducati, Aprilia, Suzuki e Honda – a partir da temporada de 2019

    Inicialmente, o sistema atuava apenas na suspensão traseira, mas evoluiu rapidamente para versões que travavam também a suspensão dianteira. Em 2021, chegou-se ao chamado “front and rear ride height device”, capaz de ser usado não só na largada, mas também durante a corrida — o que levou a Dorna e a FIM a proibirem seu uso dinâmico a partir de 2023, mantendo liberada apenas a ativação na largada.


    ⚙️ Como funciona o Holeshot Device no MotoGP

    1. Pré-ativação no grid
      O piloto aciona o sistema manualmente ao comprimir a suspensão dianteira e/ou traseira, que fica travada numa altura mais baixa.
    2. Durante a largada
      Com o centro de gravidade rebaixado, a moto se mantém mais estável e ganha tração sem levantar a frente (wheelie), otimizando a aceleração.
    3. Desarme automático
      Ao frear para a primeira curva ou após um certo nível de compressão, o sistema se libera automaticamente, restaurando o curso normal das suspensões.
    4. Regras: O dispositivo não pode ter acionamento eletrônico pois isso seria contra os regulamentos da categoria, então existe uma alavanca com acionamento hidráulico do dispositivo.

    🧪 A física por trás da eficiência

    O segredo está no equilíbrio entre tração e centro de gravidade. Com a suspensão comprimida, o centro de massa da moto é rebaixado, diminuindo o torque de rotação que leva ao empinamento (wheelie). Isso permite que o piloto use aceleração máxima sem perder contato com o solo, garantindo maior eficiência de tração e controle.

    A relação entre o centro de gravidade (H) e a distância entre o centro de massa e o eixo traseiro (B) afeta diretamente a tendência ao wheelie. Reduzir H, mantendo B constante, aumenta a estabilidade na arrancada.


    🏆 Impacto no desempenho e padronização

    Após sua introdução pela Ducati, todas as fabricantes seguiram o exemplo — Honda, Yamaha, Aprilia, KTM e Suzuki passaram a desenvolver seus próprios sistemas. A evolução dos holeshot devices acabou criando um novo campo de disputa técnica no MotoGP, com engenheiros buscando milímetros de vantagem em altura, tempo de resposta e confiabilidade.

    Hoje, o holeshot device é parte essencial da preparação para cada largada, e mesmo pequenas falhas no sistema podem comprometer uma corrida inteira.


    Conclusão

    O holeshot device é um ótimo exemplo de como tecnologia simples, nascida na terra batida do motocross, pode ser transformada em soluções de alta performance no MotoGP, quando combinada com engenharia de precisão. Seja no barro ou no asfalto, vencer a largada continua sendo meio caminho andado para vencer a corrida — e o holeshot é a arma perfeita para isso.


    Por Jeison Marques

    Diogo Moreira Conquista Sua Primeira Vitória na Moto2 em Assen: O Brasil Tem um Novo Ícone

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    O Brasil voltou a brilhar no cenário mundial da motovelocidade com uma vitória histórica de Diogo Moreira no Circuito de Assen na categoria Moto2, na Holanda, neste fim de semana. Em uma corrida emocionante e cheia de tensão, o jovem piloto brasileiro superou o espanhol Aron Canet nas últimas voltas para garantir sua primeira vitória na categoria.

    Mais do que um simples triunfo, essa conquista marca o início de uma nova era para o motociclismo brasileiro, com Diogo se firmando como uma das grandes promessas para o futuro.

    Uma Corrida Emocionante: Diogo Supera Canet no Fim

    A corrida foi um verdadeiro espetáculo, com Diogo Moreira que largou na Pole e bateu recorde da pista da categoria mostrou toda sua habilidade e coragem nas últimas voltas.

    Depois de uma disputa acirrada com Aron Canet, que parecia ter o controle da prova, Diogo demonstrou muita determinação e paciência, aproveitando uma falha do espanhol para ultrapassá-lo na última curva e garantir a vitória. A emoção estava estampada no rosto do piloto brasileiro, que não conseguiu conter as lágrimas ao cruzar a linha de chegada.

    Diogo já vinha se destacando desde o início da temporada com poles e podios mas a vitoria ainda nao tinha vindo, mas a espera acabou com a vitória em Assen, concretizou seu potencial em uma das pistas mais tradicionais e desafiadoras do calendário.

    A habilidade do brasileiro foi visível ao longo de toda a corrida, onde, apesar da pressão de Canet, ele manteve a calma e a concentração, conseguindo atacar no momento certo.

    A Jornada de Diogo: De Promessa a Realidade

    Diogo Moreira tem mostrado um crescimento impressionante ao longo dos últimos anos. Depois de uma temporada sólida na Moto3, ele fez a transição para a Moto2, onde tem se destacado como um dos pilotos mais promissores da nova geração.

    A vitória em Assen é a prova de seu talento e dedicação, consolidando-o como uma grande esperança para o futuro do Brasil no motociclismo de velocidade.

    A vitória de Diogo em Assen também é um marco importante para o motociclismo brasileiro, que, após algum tempo, volta a ter um representante competitivo no Mundial de Motovelocidade.

    Com seu talento e determinação, o piloto promete seguir escrevendo sua história nas pistas e lutar por mais vitórias nas próximas etapas da temporada.

    O Futuro de Diogo Moreira: Olhos no Topo

    Agora, com a primeira vitória na Moto2, Diogo Moreira entra para a história do motociclismo como o mais recente vencedor brasileiro na competição. Seu desempenho em Assen coloca-o como uma das grandes promessas da categoria e, quem sabe, um futuro candidato ao título mundial. A vitória também serve de inspiração para os jovens pilotos brasileiros, que agora têm um exemplo a seguir.

    Com o Brasil em festa e os olhares voltados para ele, Diogo Moreira tem tudo para continuar sua trajetória de sucesso, buscando novos pódios e, talvez, o tão almejado campeonato mundial.

    Para o Brasil, a vitória de Diogo em Assen é o renascimento de uma paixão que nunca deixou de existir: a vontade de ver um brasileiro no topo do motociclismo mundial.

    Resultado da Moto2

    Marc Márquez Brilha em Assen e Empata com Agostini: Uma Vitória Inesquecível na MotoGP

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    A história da MotoGP ganhou mais um capítulo emocionante neste sábado, com a vitória de Marc Márquez no Circuito de Assen, durante o Grande Prêmio da Holanda. O piloto espanhol não apenas dominou a corrida, como também alcançou uma marca histórica ao empatar com o lendário Giacomo Agostini em número de vitórias na categoria, com 68 conquistas (na principal categoria). Com isso, o próximo objetivo de Márquez parece estar claro: ultrapassar Valentino Rossi, que possui 89 vitórias, tornando-se um dos maiores vencedores da história da MotoGP.

    A Controvérsia e Defesa de Álex Márquez

    A corrida de Marc Márquez, no entanto, não foi marcada apenas pela grande vitória, mas também por uma polêmica envolvendo seu irmão, Álex Márquez, durante a Sprint Race do dia anterior. O piloto da Gresini Racing foi acusado de não tentar ultrapassar Marc, o que gerou especulações de que ele teria agido de forma deliberada para não competir diretamente contra seu irmão. No entanto, Álex se defendeu das acusações de maneira contundente, explicando que Marc tem um freio excepcionalmente forte, o que torna qualquer tentativa de ultrapassagem quase impossível em Assen.

    A defesa de Álex se mostrou válida e verdadeira quando, na corrida principal, os rivais mais próximos de Marc, como Francesco Bagnaia e Marco Bezzecchi, também não conseguiram superar o lider do campeonato. O desempenho de Marc Márquez no circuito holandês foi impecável, sendo quase imbatível nas zonas de frenagem, o que dificultou a ação dos competidores e garantiu sua vitória com maestria.

    Márquez Empata com Agostini e Vislumbra Superar Rossi

    Com sua vitória em Assen, Marc Márquez chegou a 68 vitórias na MotoGP, igualando o recorde de Giacomo Agostini, um dos maiores nomes da história da categoria. Para muitos, essa conquista é mais um passo para que o piloto espanhol inscreva seu nome entre os maiores da história do motociclismo mundial. O próximo grande objetivo de Márquez é superar Valentino Rossi, que lidera a lista com 89 vitórias, um feito que, se concretizado, consolidará ainda mais a carreira de Márquez como uma das mais brilhantes de todos os tempos.

    A vitória de Marc em Assen é um marco, mas também é um sinal de que ele continua em excelente forma, competitivo como nunca. Com um domínio tão forte no circuito, ele deixou claro que, enquanto os outros competidores precisam de mais estratégias para ultrapassá-lo, ele ainda possui a habilidade e a determinação para conquistar vitórias e manter-se no topo.

    Agora, o piloto da Ducati Lenovo já pensa nas próximas etapas e, com sua mentalidade focada, pode estar mais perto de alcançar o título de maior vencedor de todos os tempos. O público da MotoGP aguarda ansioso pelos próximos capítulos dessa disputa histórica que, sem dúvida, promete mais emoções ao longo da temporada.

    Conclusão

    O Grande Prêmio da Holanda foi, sem dúvida, um marco na carreira de Marc Márquez. Com a vitória em Assen, o espanhol não só igualou o recorde de Agostini, como também reafirmou sua supremacia no mundial em um dos circuitos mais desafiadores do calendário e um circuito que assim como Mugello Bagnaia tinha melhores resultados. A estratégia de frenagem foi a chave para sua vitória, e a polêmica com Álex Márquez passou a ser apenas uma nota de rodapé diante de tanta emoção.

    Agora, com um objetivo claro à frente, Marc pode se concentrar na busca por mais uma vitória para ultrapassar Valentino Rossi, outro ícone da MotoGP, consolidando seu legado e fazendo história na categoria.

    Resultado GP da Holanda

    POSPilotoEquipeDiff
    1M MÁRQUEZDucati26 voltas
    2M BEZZECCHIAprilia+ 0.635
    3F BAGNAIADucati+ 2.666
    4P ACOSTAKTM+ 6.084
    5M VIÑALESTech3 KTM+ 10.124
    6F DI GIANNANTONIOVR46 Ducati+ 12.163
    7F MORBIDELLIVR46 Ducati+ 18.896
    8R FERNÁNDEZTrackhouse Aprilia+ 20.295
    9E BASTIANINITech3 KTM+ 23.687
    10F QUARTARAROYamaha+ 23.743
    11B BINDERKTM+ 24.251
    12J ZARCOLCR Honda+ 24.875
    13A RINSYamaha+ 24.882
    14J MILLERPramac Yamaha+ 25.065
    15S CHANTRALCR Honda+ 49.219
    16A ESPARGARÓHonda+ 49.360
    17M OLIVEIRAPramac YamahaAbandonou
    18F ALDEGUERGresini DucatiAbandonou
    19J MIRHondaAbandonou
    20A MÁRQUEZGresini DucatiAbandonou
    21L SAVADORIApriliaAbandonou
    22A OGURATrackhouse ApriliaAbandonou

    Assen: O Circuito da História e Emoção no Mundo da Motovelocidade

    Localizado no coração dos Países Baixos, o Circuito de Assen é um dos mais icônicos e desafiadores traçados do mundo da motovelocidade. Conhecido como o “Cathedral of Speed”, o circuito carrega uma rica história e tradição no cenário do motociclismo, além de ser um verdadeiro teste para pilotos e máquinas. Vamos mergulhar na história deste circuito e explorar o que o torna tão especial, além de conferir os últimos vencedores do Campeonato Mundial de MotoGP no traçado.

    A História do Circuito de Assen

    A primeira versão do Circuito de Assen foi inaugurada em 1925 e, desde então, o traçado passou por diversas modificações para se adaptar às exigências da motovelocidade moderna, mas sempre mantendo a sua essência. Assen é um dos poucos circuitos que ainda preserva um trecho com as pedras originais de sua construção, o que não só adiciona um charme histórico, mas também exige habilidade extra dos pilotos. O famoso “Assen’s Uphill” – um trecho de subida que desafia a técnica e controle – é um exemplo claro dessa preservação.

    Nos anos 50, o circuito foi remodelado e se consolidou como um dos mais prestigiados da Europa, sendo palco de inúmeras competições internacionais, incluindo o Campeonato Mundial de MotoGP. A pista original contava com uma extensão de 28 quilômetros e atravessava ruas da cidade, mas, ao longo dos anos, foi ajustada e modernizada para melhorar a segurança e tornar a experiência ainda mais empolgante para os fãs e pilotos.

    Curvas e Características do Circuito

    O Circuito de Assen é amplamente reconhecido por sua diversidade de curvas, um fator que exige um controle preciso das motocicletas. Com um total de 18 curvas – divididas entre 8 à direita e 10 à esquerda – Assen é um traçado que oferece desafios tanto para os pilotos destros quanto para os canhotos. Entre essas curvas, algumas são rápidas e desafiadoras, como a famosa curva Geert Timmer Bocht, onde os pilotos frequentemente arriscam ultrapassagens ousadas.

    O circuito tem uma configuração que proporciona oportunidades de ultrapassagem, mas também pune os erros. A combinação de curvas lentas, de média e alta velocidade, com pontos de frenagem intensa, tornam Assen um lugar onde apenas os mais habilidosos conseguem se destacar.

    Os Últimos Vencedores do MotoGP em Assen

    Ao longo de sua história, Assen tem sido palco de algumas das mais emocionantes corridas de MotoGP. Nos últimos cinco anos, o circuito holandês presenciou disputas acirradas e momentos de tirar o fôlego. Confira os vencedores mais recentes:

    • 2024: Francesco Bagnaia (Itália – Ducati)
    • 2023: Marco Bezzecchi (Itália – Ducati)
    • 2022: Fabio Quartararo (França – Yamaha)
    • 2021: Miguel Oliveira (Portugal – KTM)
    • 2020: Andrea Dovizioso (Itália – Ducati)

    Cada um desses pilotos trouxe seu estilo único de pilotagem para Assen e conquistou os corações dos fãs com performances que entraram para a história do circuito. A vitória de Bagnaia em 2024, por exemplo, foi um marco na sua trajetória, consolidando ainda mais sua posição como um dos grandes nomes do MotoGP.

    Conclusão

    O Circuito de Assen é muito mais do que apenas um traçado de motovelocidade; ele é um símbolo da paixão pelo motociclismo, da evolução do esporte e da preservação de sua história. Com suas curvas desafiadoras, uma longa tradição e um palco perfeito para competições de alto nível, Assen continuará a ser um dos circuitos mais esperados no calendário do MotoGP.

    Se você ainda não teve a chance de acompanhar uma corrida em Assen, saiba que está perdendo uma experiência única e emocionante, onde a história e a velocidade se encontram em uma simbiose perfeita. E, para os fãs de motos, a cada curva e cada ultrapassagem, Assen promete momentos inesquecíveis!

    Sprint em Assen: Marc Márquez domina novamente e garante 9ª vitória da temporada

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    No último sábado, 28 de junho de 2025, Marc Márquez conquistou sua nona vitória na Sprint da temporada da MotoGP no icônico circuito de Assen, perdendo apenas uma vez até agora. Partindo da quarta posição, Márquez fez uma largada explosiva, assumindo a liderança ainda na primeira volta, fechando com um tempo de 20:02.150 após 13 voltas (fr.wikipedia.org).

    🏁 Top 5 da Sprint em Assen

    1. Marc Márquez (Ducati Lenovo Team)
    2. Álex Márquez (Gresini Ducati) – manteve-se colado e pressionou até o fim, terminando a apenas 0,351 s do irmão (fr.wikipedia.org, foxsports.com.au).
    3. Marco Bezzecchi (Aprilia) – completou o pódio com sua primeira Sprint desde 2023 (reuters.com).
    4. Fabio Di Giannantonio (VR46 Racing) (fr.wikipedia.org).
    5. Francesco Bagnaia (Ducati) – apesar de largar em segundo, perdeu posições para Di Giannantonio e fechou apenas em quinto (en.wikipedia.org).

    Destaques da prova

    • Quartararo, que conquistou a pole position, sofreu uma queda faltando quatro voltas para o fim e abandonou a Sprint (crash.net).
    • Os irmãos Márquez consolidaram sua supremacia: essa foi a décima dobradinha dos dois até agora, com Marc sempre vencendo e Álex repetindo o segundo lugar (as.com).
    • A quarta posição de Di Giannantonio e o pódio de Bezzecchi mostram que a Aprilia e os satélites da Ducati estão se aproximando do topo.

    Resultado


    🧠 Análise pós-Sprint

    A vitória de Márquez reforça o controle absoluto nas corridas curtas: são nove vitórias em dez Sprints, com nove dobradinhas seguidas com Álex — um recorde impressionante (as.com).

    Bagnaia, terceiro no campeonato, ficou 117 pontos atrás de Marc após essa Sprint, evidenciando uma temporada mais difícil para ele em comparação ao dominante líder (reuters.com).

    Para a corrida principal de domingo, o cenário é claro: Márquez parte como favorito, enquanto Álex, Bezzecchi e Di Giannantonio vêm com confiança após boas performances. Bagnaia precisa reagir com urgência para reencontrar ritmo de pódio.


    Próximos passos

    • Principais rivais a observar: Álex Márquez, com coletiva fala que “poderia ter atacado o irmão na última volta” ;
    • Bezzecchi, que retorna ao pódio num formato rápido .
    • Bagnaia precisa redefinir estratégia novamente.
    • O que muda no campeonato: Marc agora tem 43 pontos de vantagem sobre Álex e 110 sobre Bagnaia (as.com).

    Por Jeison Marques